Albert Fish nasceu em Washington em 1870. Aos 5 anos ele foi para um orfanato. No orfanato ele tomou um prazer imenso ao ser abusado, o que influenciou sua mente a gostar do sado-masoquismo. Aos 7 anos sua mãe o tirou de lá porque havia conseguido um emprego.
Aos 9 ele caiu de uma cerejeira e machucou-se seriamente na cabeça, o que mais tarde causara dores de cabeça e pequenos problemas mentais (é muito comum acontecer isso entre os serial killers na infância). Aos vinte anos ele se mudou para Nova York, onde começou a ter relações sado-masoquistas homossexuais. Em Nova York ele começou a estuprar crianças e participar de "atividades bizarras". Cometeu seu primeiro assassinato em 1910, onde ele mutilou e torturou sua vítima. Daí então ele começou a ter preferência por crianças e começou a assassiná-las.
Por volta de 1920 Fish viajou por 23 estados americanos pintando casas, ele via esse trabalho como a perfeita oportunidade para cometer suas atrocidades às criançinhas.
Fish lia frequentemente a bíblia e dizia que a voz de Deus o mandava matar. Ele também gostava de inserir agulhas no corpo perto da genitália, atos de dor o excitavam.
Em maio de 1928 um homem chamado Frank Howard fez amizade com a família Budd. Um dia o Sr. Howard perguntou se ele podia levar Grace, a filha de 10 anos, para uma festa. A família Budd permitiu... e nunca mais viu sua filha ou o velho homem novamente.
O Sr. Howard era de fato Albert Fish, aos 58 anos. Ele teve a idéia de matar Grace Budd para depois usar seu corpo para atos de canibalismo. Seis meses depois, a família Budd recebeu uma carta anônima do assassino que admitiu ter matado Grace, cozido seu corpo e depois comê-lo.
A polícia procurou por alguns apartamentos onde achavam que as letras tanto da carta quanto da pessoa eram parecidas. Até que encontraram Albert Fish.
Ele ficou conhecido como "O Vampiro do Brooklyn" que tirou a vida de 4 crianças em 1932-34. Fish foi acusado pelo assassinato de Grace Budd, sua defesa foi a insanidade. O juri não concordou com a idéia e Fish foi setenciado à morte. Em Sing Sing Prison em 16 de janeiro de 1936, Albert fish que descreveu a sentença à morte como "a maior emoção da minha vida", foi eletrecutado. A primeira carga elétrica falhou por baixo circuito, isso por causa das agulhas que Fish havia inserido em seu corpo por todos aqueles anos. Albert Fish cometeu centenas de abusos sexuais e 16 (ou mais) assassinatos.
Horror, mortes e muito medo. Essa é a lembrança de nossos avós, tios e amigos que viveram no Triângulo Mineiro no início da década de 70, todos, sem exceção, mencionam o terror que Orlando Sabino, o “monstro” de Capinópolis levou à população.
Homens, mulheres e animais sendo mortos com requintes de crueldade e nenhuma pista do assassino.
Segundo relatos, foram mais de 28 pessoas e aproximadamente 100 bezerros, todos mortos barbaramente desde Paracatu -Mg. até Capinópolis-Mg.
Mas como explicar os assassinatos que aconteciam quase ao mesmo tempo em cidades mineiras vizinhas e na zona rural?
Muitos diziam que Orlando Sabino havia feito um pacto com o demônio, o que lhe garantia o poder de camuflar entre pedras e cupins no pasto ou até mesmo de andar na velocidade do vento, o que explicaria o motivo dos assassinatos que aconteciam quase ao mesmo tempo em lugares distintos.
O maior telejornal do país na época, o jornal Nacional da tv Globo noticiava os feitos criminosos de Orlando na região na voz dramática de Cid Moreira, aumentando ainda mais o pavor na cidade e na zona rural.
Mas o que muitos não sabem é que a Tv Globo era simpatizante do regime militar que comandava o Brasil e mascarava as atividades da ditadura em sua programação, já que a concessão da emissora foi cedida durante este período e poderia ser indeferida caso algo que não agradace ao governo fosse publicado, o que leva a crer que o papel da Globo naquele momento era desviar a atenção do povo para o “monstro”.
Caminhões repletos de militares vasculhavam o Pontal do Triângulo Mineiro a procura de Orlando Sabino, ou seria perseguindo a guerilha urbana e rural que era contra o regime militar?
Exames de balística comprovam que em alguns corpos e carcaças de animais foram encontrados projéteis que eram de uso exclusivo das forças armadas do Brasil.
Após 48 dias de buscas, Orlando Sabino foi encontrado às margens do rio Paranaíba próximo à Ipiaçu-Mg., o cruel e sanguinário assassino estava muito assustado e tremia de medo.
Orlando Sabino, negro, 30 anos, foi levado ao batalhão da polícia na cidade de Uberaba, aproximadamente a 260 km de Capinópolis, onde foi interrogado por dois dias e segundo as autoridades, confessou todos os crimes.
Os militares divulgaram parte da confissão de Orlando Sabino, que alegou matar por vingança, pois quando era menino foi juntamente com o pai cobrar uma dívida de um fazendeiro e foram recebidos a tiros; uma das balas matou seu pai.
Médicos que examinaram o “monstro” disseram que ele sofria de esquizofrenia, o que explicaria seu comportamento assassino.
Mitos, que de tanto serem lembrados e comentados se tornaram reais, mascarando a negra atividade do regime militar, o verdadeiro “monstro”, mas que a população não exergava como um perfil de negro, franzino, barba rala e muito cruel.