1° Selo

| quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 | 3 comentários |





Fui indicado pelo Blog ☆ Diário do Anjo ☆
Muito obrigado!

Regras:
- Responder as perguntas abaixo;
- Indicar um bom livro;
- Indicar um bom blog;
- Repassar o selo para outros blogs;

1º Qual seu melhor texto?

Não tenho um,mas acho que um bom texto é escrito com a alma.


2º O que mais te inspira à escrever?

O medo


3° Escrever para você é...?

Me aliviar de tudo que passo,é como se eu despeja-se tudo em uma bacia.


4º Você admira algum escritor? Qual?

  Renato Russo na verdade um musico,que por ventura foi um grande escritor


* Indique um bom livro:
Renato Russo,O filho da Revolução


* Indique um bom blog:
http://oscaraehfoda.blogspot.com/



* E o selo vai para..

http://blogbatatafrita.blogspot.com/


Estou de Volta

| | 1 comentários |
Desculpem ficar esse tempo todo sem postar nada,estava com um problema de saude,prometo que ainda hoje vou postar algo bem bacana.

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura

| domingo, 23 de janeiro de 2011 | 5 comentários |
Yara estava realmente apertada para ir ao banheiro. Estacionou seu carro na garagem, abriu a porta e saiu praguejando contra a vontade insuportável de urinar, nem se importando em fechar a porta ou desligar o rádio que guinchava aos acordes alucinados da guitarra de Jimi Hendrix. Ela e o marido estavam passando alguns dias em sua casa no lago, que fica em uma região praticamente desabitada no interior do estado. Nessa época do ano não havia movimento nenhum por perto, e ficaria assim por alguns meses, até que chegasse a época das férias escolares, e era exactamente isso o que eles estavam procurando quando decidiram passar uns dias na casa do lago. Eles queriam uma espécie de segunda lua-de-mel. Ela acabara de voltar do super mercado e achava que se demorasse mais um segundo para ir ao banheiro não aguentaria e acabaria urinando nas calças. A porta da sua casa parecia estar a anos luz de distância e ela correu desajeitada, apertando as pernas. Se não estivesse tão desesperada para ir ao banheiro, talvez tivesse notado o detalhe um pouco inquietante: a porta da entrada não estava trancada. Ao invés de reparar nisso, ela quase derrubou a porta ao entrar, atravessou o hall de entrada em direcção ao banheiro do andar de baixo, que ficava depois da cozinha, nos fundos da casa. Parou de repente porquê escutou um som estranho vindo da cozinha. Estava parada no corredor, entre a sala de estar e a própria cozinha, a respiração ofegante, a vontade de urinar cada vez mais insuportável. Sua calcinha já estava húmida de gotas de urina que escaparam do seu controle, mas o medo a manteve paralisada e atenta ao som que ouvia. Era baixo e aterrorizante, mas era um som que ela conhecia muito bem. Era o som de faca cortando carne. Ou melhor de faca "destrinchando" carne. Conhecia esse som muito bem desde os seus 18 anos, porque seu marido Tony era o açougueiro do bairro onde moravam. Mas não podia ser ele na cozinha. Há poucas horas ele tinha saído para pescar no lago, e quando ele saia para pescar, levando sua embalagem com seis cervejas dentro de um isopor, ele só voltava ao anoitecer para o jantar. Avançou mais um pouco, o mais silenciosamente que conseguiu, apertando as pernas para conter sua vontade de ir ao banheiro, e tentou ver do lugar onde se encontrava se conseguia avistar quem estava na cozinha. Encostada no batente da porta, ela se encolheu e conseguiu ver sem ser vista: era um homem, completamente estranho. Ele estava de costas para a porta da cozinha, debruçado sobre a mesa, na frente do que a princípio parecia ser um boi inteiro nadando em sangue. As paredes, janelas e todos os eletrodomésticos e demais utensílio da cozinha estavam encharcados de sangue. O homem se inclinou e enxugou a testa com a manga do paletó, um gesto peculiar de quem esta suando e cansado do trabalho duro. O medo que até então estava só esperando um empurrãozinho para começar a dar sinal de vida se manifestou, porque agora que ele se inclinou ela pôde ver que, afinal de contas aquilo na mesa sendo retalhado não era um boi. Não, não era boi coisa nenhuma e sim uma pessoa, e estava usando botas de cowboy, muito parecidas com o par que seu marido tinha, aquele que ela lhe deu de presente no Natal passado e que ele sempre usava quando ia pescar no lago. Sentiu um líquido quente escorrer pelas pernas e um alívio repentino na bexiga, e notou sem muito interesse que finalmente urinara nas calças. Mas isso não era o mais importante agora. O importante mesmo era que esse camarada que estava ali na sua cozinha, usando a faca Gynsu de seu marido cortar carne, fazendo seja lá o que for com uma pessoa, e por favor meu Deus, que essa pessoa não seja o Tony, não notasse que ela estava ali, pelo menos até que ela chegasse ao seu carro na garagem e... Mas no momento em que ela pensou em se virar cautelosamente e sair, como se o homem tivesse conseguido ler seus pensamentos, uma voz terrível, rouca e cadavérica, como se saída da boca de um defunto, falou calmamente, sem que o homem sequer se virasse ou interrompeesse o que estava fazendo: - Sei que você está aí. Ouvi o barulho do carro chegando e além disso você esqueceu de desligar o rádio. Está ouvindo? Gosto dessa música. Lá fora, o rádio de seu carro continuava tocando música muito alta, só que as guitarras de Jimmy Handrix agora foram substituídas pelo som dos The Doors tocando People are Strange. Ele começou a cantarolar a música e se virar bem devagar... Yara gritou quando viu seu rosto. Qualquer um gritaria. Ele era totalmente deformado, o rosto parecia mais uma máscara do dia das Bruxas, com dentes podres e lábios arreganhados em um sorriso hediondo. Mas o que a fez gritar não foi a sua deformidade, mas sim o que viu em seus olhos: loucura e maldade. Seus olhos eram cruéis, e irradiavam um ódio contido por tudo que fosse vivo. Sua boca estava suja de sangue e ela notou com crescente horror que ele havia lambido o sangue que escorria do corpo. Ele veio em sua direcção e ela ainda tentou correr, mas ele agarrou-a pelos cabelos e puxou-a pra si, dando uma gargalhada terrível. Ela tentou fugir golpeando e chutando a esmo, mas ele era muito forte, parecia que tinha uma força sobrenaturalbatom nos lábios, imitando um sorriso de palhaço e nas suas mãos tinha um cartaz escrito: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, o pior pecado é a Luxúria". O desconforto na sua cabeça foi aos poucos ficando mais intenso. Depois de muito tempo ela percebeu que eram gotas que caiam na sua cabeça. Talvez algum cano tivesse estourado bem em cima dela. Depois ela notou que na parte da cabeça em que caiam os pingos não havia cabelos. Isso era certeza, porque ela podia sentir as gotas caindo directamente sobre seu couro cabeludo e incomodando muito. Horas se passaram. Agora as gotas que caiam a todo o momento na sua cabeça pareciam ser feitas de chumbo. Tentando freneticamente se livrar das cordas, ela cortou os pulsos e se machucou inutilmente, sem conseguir se mover sequer um milímetro. A dor na cabeça estava ficando insuportável. Como ela não podia mexer a cabeça, as gotas caiam continuamente e num ritmo bem calmo, sempre e sempre no mesmo lugar... Ping, ping, ping... " Casal encontrado assassinado em casa. O açougueiro Antônio Marcos Ravel e sua esposa Yara Felix Ravel foram encontrados mortos depois de setenta e quatro dias, na sala de estar de sua casa de veraneio. Os corpos foram descobertos pelo vizinho, que veio passar as férias com a família e notando o cheiro que saía da casa, resolveu chamar a polícia. O Sr. Ravel foi encontrado na sala de estar, todo mutilado e retalhado, usando uma peruca e uma saia, maquiado de forma grotesca. Em seu corpo não restava uma gota de sangue. Sua esposa estava amarrada na cadeira da mesa de jantar, imobilizada, o assassino perfurou um cano bem acima da cabeça da vítima, fazendo com que gotas de água que caiam continuamente no mesmo local em sua cabeça, perfurassem seu crânio, levando a mesma a morte após vários dias de sofrimento e agonia. Ambos os corpos estavam em avançado estado de decomposição. O casal não tinha inimigos e eram pessoas honestas e trabalhadoras. Nada foi roubado e a polícia não tem pistas do assassino e nem do motivo de um crime tão brutal."

Uma viagem sem volta-Final

| quinta-feira, 20 de janeiro de 2011 | 12 comentários |
quando aquela mulher do posto de gasolina aparece,surpresos,eles perguntam o que ela fazia ali,sozinha,aquela hora.Ela fala que aquele casebre era dela,e fala que veio avisa-los para tomarem cuidado com umas pessoas vestidas de preto,sem entenderem o que aquela bela mulher falava,ambos perguntam porque,e quem eram essas pessoas,a mulher aponta o dedo para o que seria a cozinha daquele lugar,ambos também olham,mas não tinha nada,quando se viram,a mulher havia desaparecido.Assustados com aquela situação,os dois saem apressadamente daquele lugar,e seguem em direcção ao local onde estavam o restante dos amigos e o carro.Chegando ao carro,eles contam tudo que viram e  o que acontecerá,naquele casebre,só que eles se assustam,ainda mais quando Tom conta que,quando eles tinha ido até o casebre,apareceram uma mulher e um homem vestidos de preto,dizendo para os amigos tomarem cuidado com uma bela mulher de olhos azuis.Agora todos ficaram confusos,em quem acreditar?,quem estava dizendo a verdade?
Tom,tem a ideia de todos irem caminhado apé pela estrada a frente,para ver se tinha algum posto,ou alguma outra casa,para pedirem socorro.Todos concordam e vão caminhando,depois de algum tempo caminhando pela estrada escura,Tim percebe que já haviam passado pela mesma placa,umas 3 vezes,conta para os amigos,Rafael  também diz que havia percebido isso,nesse momento Sara,olha para traz,e percebe que nem haviam saído do lugar,e fala para os amigos,Deb novamente entre em pânico,começa a chorar,gritar,Tom lhe abraça,tentando  conforta-la,quando novamente,a mulher do posto de gasolina aparece do nada,dizendo ´para os amigos  irem com ela,pois poderia ajuda-los.Sem terem escolha,seguem aquela mulher misteriosa pela estrada escura,indo em direcção ao casebre.Ao chegarem no local,os amigos percebem que havia muitas pessoas estranhas ali,elas pareciam sujas de lama,e também sentiram um odor forte de alguma coisa pobre.Perguntam aquela mulher,o que estava acontecendo,quem eram aquelas pessoas e porque cheiravam tão mal.A mulher explica que essas pessoas estão mortas,e tentam encontrar a luz,mas muitos são enganados pelas pessoas de preto,e acabam indo para o inferno.Todos ficam apavorados com aquilo que a mulher havia acabado de falar.Começam a questiona-la,dizendo que era impossível  isso esta acontecendo pois estavam vivos.A mulher diz que todos estão mortos,por isso não conseguiram sair daquela estrada,Sara diz que um caminhão havia passados por eles,quase os matando.A bela mulher diz que aquele caminhão na verdade,era o mesmo que havia se chocado contra o carro deles.Ela ainda pede para Sara mostrar os desenhos dela,para seus amigos,mas ela recusa,não deixa ninguém ver.Mas,Tim em desespero,arranca a folha da mão da amiga,vendo aquele desenho começa a chorar,pois no desenho havia uma estrada, que tinha um caminhão e um carro,prestes a se chocarem.Todos  olham o desenho,começam a questionar Sara,de como ela sabia que aquilo iria acontecer,ela começa a chorar,a mulher diz a ela,para dizer a verdade,pois somente a verdade,e o perdão poderia tirar eles daquela estrada.Sara,aos prantos,começa a contar  que,na vida ela sempre foi rejeitada,ninguém gostava dela,todos a desprezavam,inclusive Rafael.Então um pouco antes da viagem,ela havia cortado os freios do carro,porque assim ela poderia dar um fim em tudo.E que momentos antes de chegarem ao posto da gasolina o carro deles havia batido em um caminhão na estrada,e todos haviam morrido.Agora tudo começa a fazer sentido,a estrada vazia,a mulher  do posto de gasolina,o casebre cheio de sangue,os desenhos de Sara.Como em uma viagem no tempo,os amigos vão se lembrando de tudo,do carro batendo no caminhão,o homem no casebre.Como uma quebra-cabeça,tudo começa a se juntar,todos estavam mortos.O posto de gasolina estava fechado a anos,a mulher do balcão,havia sido assassinada em sua casa por um homem que usava uma roupa preta,todos estavam mortos,e presos na terra por terem coisas inacabadas.
"As vezes espíritos que vemos no dia a dia,só querem terminarem algo.Muitos necessitam de perdão para poderem encontrarem a luz.Outros que não são perdoados,ficam aqui atormentando as pessoas,fazendo mal para as pessoas,quando tudo que precisavam era um simples perdão."È tão difícil assim perdoar aquele amigo que cometeu um erro?
Perdoe sempre,pois nunca sabe do dia de amanhã!"

Uma viagem sem volta parte 2

| segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 | 7 comentários |
Depois do ocorrido, todos voltam ao mercadinho para terminarem as compras.Pegam as coisas para a viagem,e vão saindo um a um daquele lugar,o ultimo a sair foi Tom,ao passar pela porta,a mulher do balcão disse para ele ter cuidado na estrada,mas nem dá atenção para o que aquela mulher murmurava,imediatamente entra no carro,mas não comenta nada com os amigos.
De volta a estrada,mas dessa vez quem assumi o volante do carro é Tom.A estrada estava muito escura,Tim comenta com os amigos que desde que eles estavam na estrada não viu nenhum outro carro,Tom disse a ele para deixar de paranóia,pois aquela estrada não  era muito usada por motoristas,pois era muito ruim,com muitos buracos."Ohhhh meu Deus foi o que Sara disse quando um caminhão vinha  na direcção do carro deles,Tom desvia-se daquele caminhão,perdendo o controle do carro,indo parar no canteiro da estrada.Foi um grande susto,mas felizmente todos estão bem,mas o carro estava muito danificado,e não queria funcionar.Agora todos estavam em uma estrada escura,no meio do nada,não se via nenhum outro carro na estrada para ajuda-los.Deb se desespera,começa a chorar,ficar histérica,Tom dá um abraço nela,e pede para que ela fica calma,que tudo ia dar certo.Sara,Tim e Rafael dizem que há alguns Kilometros atraz,notaram uma casebre do lado da estrada,mas somente Rafael e Sara  teem a ideia de ir até lá,para pedir ajuda.
Enquanto Deb,Tom e Tim ficam próximos ao carro,Sara e Rafael vão caminhando pela aquela estrada  silenciosa,e nenhum dois dois dizia palavra alguma.Depois de 40 minutos caminhando silenciosamente,Sara pergunta a Rafael se ele tem isqueiro,em um gesto brusco ele entrega a moça uma caixa de fosforo,mas não diz nada.Sara acende um baseado,oferece a Rafael,mas ele recusa,apesar de ser um galinha,não usava drogas.
Finalmente chegam ao casebre,mas notam que parece estar abandonado,estava muito escuro la dentro,mas Sara surpreende Rafael,entrando ligeiramente porta a dentro daquele lugar estranho,Ele segue logo atrás de Sara, como estava muito escuro,ele acende um fosforo,e leva um grande susto ao ver muito sangue naquele lugar,Sara estava estática olhando para as figuras que aquele sangue formava nas paredes e no chão.Algo faz um barulho de  uma porta se fechando,Rafael pergunta se tem alguém na casa,e diz que ele e seus amigos   sofreram um acidente e que precisavam de ajuda,mas só obteve o silencio como resposta.Ele vai até outro cómodo daquele lugar,quando escuta um grito estridente de Sara,correndo até lá,pergunta a Sara o que tinha  acontecido,ela diz que um homem tentou enforca-la,mas quando ela gritou ele havia desaparecido.
Os dois resolvem sair daquele lugar,quando...